Metodologia

Utilizamos exclusivamente a inseminação artificial nas matrizes convencionais – não utilizando touros de repasse. Um touro só será utilizado em nosso serviço se for um animal excepcional, neste caso para teste de progênie.
Com isto aumenta-se a variabilidade genética e possibilidade de ganhos em características genéticas desejadas em menor espaço de tempo – estrutura de carcaça, aprumos, padrão racial, precocidade sexual, etc. Além de submeter as matrizes a uma substancial pressão de seleção para fertilidade.

As matrizes doadoras são “modelos de matrizes” se forem modelos a campo para características produtivas (precocidade de peso, quantitativo de carcaça, habilidade maternal)  e não apenas características reprodutivas, nestas utilizamos TE e FIV.

Para escolha de touros empregados na IA utilizamos as DEPs de animais com alta acurácia, sendo o ponto de corte das diferenças esperadas nas progênies o peso ao soberano (PS) e ganho de peso pós desmama (GPD).

Salientamos que o peso ao soberano é o ponto de corte principal, mas este animal só será utilizado em nossas matrizes se as outras características, tais como caracterização racial, habilidade maternal, quantitativo de carcaça e precocidade sexual, possuírem DEPs elevadas e com acurácia confiável.
Utilizamos ainda o PMGZ – Embrapa/ABCZ como ferramenta com quatro pesagens anuais.

A prova de ganho de peso também é um item indispensável do nosso trabalho de melhoramento - aqui podemos avaliar os reprodutores utilizados confirmando suas DEP's, o potencial e contribuição das matrizes, bem como a escolha de animais destinados ao mercado - no caso dos tourinhos.
Também é de suma importância o uso dos marcadores moleculares igenity – o qual empregamos em animais selecionados, não em substituição às DEP’s, mas sim como complemento.